Age of Darkness
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Don't You Forget About Me

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Don't You Forget About Me

Mensagem por A Morte Qua Jun 07, 2017 3:45 pm

Capítulo Três
Parte 1
Don't You Forget About Me

Passaram-se dois dias desde que a punição de Joker e Jack foram anunciadas, dois dias de descanso merecido. O Degolador Sombrio continuou navegando pelo mar sem qualquer pausa, o rio de almas se desfez em águas cinzentas e o céu negro foi substituído pelo antigo carmesim, anunciando que haviam finalmente deixado para trás o olho de Amon. A presença dos Ghouls que habitavam o barco tornou-se algo comum, até mesmo as bebedeiras e canções irritantes de pirata de Caronte. Quando finalmente enxergaram terra pela primeira vez o sol raiava sobre a cabeça deles, anunciando uma espécie de verão fora de hora. O clima do mundo tinha sido completamente alterado após a invasão de Lúcifer e em poucos dias haviam passado da neve para o sol.

- Estamos próximos agora – Disse Caronte. A embarcação seguia por um rio estreito, rodeado de praias. As semanas passadas tinham sido tempo o suficiente para que Asgard assimilasse seus novos poderes. Teve dificuldade em controlar sua força inicialmente, às vezes descontrolava-se, desacostumado com seus poderes, energia vazava pelas mãos como se seu corpo fosse pequeno demais para tanta energia. Morte não tinha se materializado em sua consciência, não tinha falado nada. Mas ele sabia o cavaleiro estava lá em algum lugar, silencioso.

Jack estava preso em uma das celas feitas para almas no fundo do Degolador. Cada dia que passava ele se tornava mais insano, às vezes berrava alto suficiente para que todos os mares escutassem, outros dias estava quieto tentando arrancar seus próprios membros, mas eles apenas continuavam a crescer mais uma vez, regenerando. Tentara se matar de mil formas diferentes mas a imortalidade não deixava que ele tivesse um fim. Até que ele se aquietou. No meio do caminho, um dia atrás, Caronte estacionou o Barco próximo ao local onde o exército de demônios marcharia, dispensando os cartas para fazerem sua missão, exceto Deuce que ficou com o tenente.

Esse que ainda estava se recuperando. Os ferimentos haviam começado a fechar e cicatrizar, retornando o corpo ao estado padrão, aparentemente, a criatura dentro de Joker estava ajudando para que a saúde do meio-demônio se estabilizasse, e ele já conseguia ficar de pé novamente, apesar de ainda ser incapaz de invocar suas magias com plena aptidão. Às vezes a noite ele podia ouvir a criatura chamando por seu nome, querendo sair.

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Spoiler:

Myra também não encontrou paz. Seus sonhos eram todos perturbados por uma versão de si mesma. No pesadelo um reflexo da garota se erguia de um mar de sangue, contornada por caveiras, restos de guardiões, e então ela se sentava em um trono, feito de ossos e chamas.

E Quando acordava podia jurar que estava sendo observada. A sensação não a deixou em nenhum momento.

Blake teve tempo suficiente para descobrir como ajustar suas peças, juntar os pedaços mecânicos de si e se auto concertar. Era um sistema bem simples na verdade, e as informações pareciam fluir naturalmente para seu cérebro, como se fosse um simples encaixar de peças.


A trombeta soou, anunciando a ancoragem. Os ghouls sairam de seus buracos e começaram a agir, lançando as cordas para a terra e descendo a ponte. O grupo havia se preparado, até mesmo Joker que não estava totalmente recuperado estava ali, todos prontos para partir.

- Minha parte do acordo está cumprida – Anunciou Caronte, já preparando para levantar os pesos e partir. Conquista tomou a dianteira do grupo e avançou, afundando os pés nas areia da praia. Ele quase não falava, apenas se movia em direção ao seu único objetivo. Quando adentraram a floresta que se estendia à frente ele moveu a mão rapidamente e materializou a máscara, vestindo-a.

Tudo ali era diferente. Não era como Valiheim onde os bosques e florestas eram luminosos, arejados, onde grandes árvores espalhavam sombras sarapintadas por córregos azuis-claros que rumorejavam entre as margens, onde as aves cantavam em ninhos escondidos e o ar era perfumado pelo odor de flores.

Aquelas terras esquecidas tinham um tipo diferente de bosque. Era um lugar escuro e primordial, acres de floresta antiga, intocada ao longo de milhares de anos, enquanto montanhas se levantavam a toda sua volta. Cheirava a terra úmida e a decomposição. Ali não crescia flores, não nascia vida que não fosse retorcida, corrompida pela atmosfera do anjo caído. Aquele era um bosque de obstinadas árvores sentinelas, revestidas de agulhas cinza-esverdeadas, algumas afiadas o suficiente para pendurar alguém. Repleta de poderosos carvalhos, de árvores tão velhas quanto o próprio mundo. Ali, espessos troncos negros enroscavam-se uns aos outros, enquanto galhos retorcidos e mortos desenhavam uma espécie de cobertura e raízes deformadas batalhavam sob o solo. Aquele era um lugar de profundo silêncio e sombras meditativas, e aqueles que um dia passaram por ali não tinham mais vida, nem nome.

Asgard teve facilidade para guiá-los através das poças de lama de chuva recente, além de conhecer a floresta como ninguém ele podia ver as linhas de energia se estenderem no ar, elas surgiam cada vez mais ele se aproximava, dezenas transformavam-se em centenas, em milhares e bilhares de riscos brilhantes que convergiam para um único ponto na floresta.

Aemy e Thomas também podiam sentir. Não viam a energia de forma material como Asgard, mas algo dentro de si indicava o caminho, como se os puxassem em direção à toda aquela energia que emanava no ar. Estava impregnada nas árvores, nas roupas, até mesmo no vento. Energia para todos os lados, rodeando-os de uma forma anormal como se andassem dentro de um furacão mágico.

Antes que percebesse Castiel tomou o controle, involuntariamente. Aquela sensação queimando dentro de si havia o feito emergir. A atmosfera o fez sentir-se no paraíso novamente, era a mesma espécie de ar.

Myra sentia um peso em si, a pressão do ar parecia estar maior, mais forte. Os movimentos pareciam mais pesados, como se atravessassem uma atmosfera densa. Uma sensação que a dizia que não deveria estar ali. Deveria retornar para casa enquanto ainda era tempo. Blake e Joker também sentiam isso. Algo não os queria ali, os empurrava para fora.

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Quando já estavam próximos o suficiente eles avistaram pequenas luzes de dentro da floresta. Sinais fracos que piscavam, distantes. Mais à frente estátuas de anjos começavam a aparecer, cobertas de musgo, rachadas e velhas, mas ainda sim elas se mostravam presentes, algumas ainda seguravam lamparinas que funcionavam de alguma forma.

Os guardiões se aproximaram cada vez mais até finalmente chegarem à origem das luzes azuis.

Um portão gigantesco fora escavado no pé de uma montanha, todo feito de uma espécie de aço que nenhum deles conseguiu reconhecer. Mais parecia uma grande placa de metal, sem qualquer buraco que tornasse possível ver o que estava à frente, na verdade, não havia qualquer sinal de fechadura ou algo assim, apesar de claramente ser uma porta. Mas assim que Aemy se aproximou ela começou a se erguer, lentamente, revelando o interior.

Enquanto o caminho se abria Conquista os lembrou – Aharon disse que era uma armadilha, fiquem atentos.

Uma névoa de um tom azul fantasmagórico deslizou para o lado de fora e todo o interior que antes era um breu começou a tomar vida. Luzes se acendiam por todos os lados revelando o enorme salão que fora erguido no interior.

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A construção era enorme, feita por seres celestes, moldada em ouro, prata e metais inexistentes no plano terrestre. Havia uma espécie de altar no centro da sala, contornado por duas grandes asas douradas, o símbolo dos anjos. Mas o mais chamativo ali não era a construção, a magia que existia no local ou até mesmo o fato de estar praticamente intocada.

Eram os cadáveres. Centenas deles espalhados pelo chão, destruídos, separados ao meio, alguns presos ao teto, outros sem cabeça. Manchas de sangue pintavam as paredes douradas, cortes que atravessavam as armaduras de esqueletos. Mas não havia qualquer carne nos corpos, os ossos eram negros e dentro deles pilhas de cinzas estavam espalhadas, como se tivessem sido queimados até a morte, até a carne desintegrar.

Castiel sabia o que era aquilo.

A última fortaleza dos anjos na terra. A última esperança, o único ponto estratégico que havia restado, além disso, o altar era um provável portal. Sentiu sua cabeça doer lentamente, as memórias estavam para retornar a qualquer momento.

- Encontramos. Nós conseguimos – Conquista riu baixinho – Nós... Conseguimos.
Os restos angelicais espalhados pelo chão brilharam num suave dourado sagrado, emitindo auras de energia.

- A graça dos anjos. Essa é a arma... É isso que lhes permite matar os demônios – Conquista concluiu. Era a essência de uma alma celeste que eles haviam buscado o tempo todo, e bem ali na frente deles, centenas delas esquecidas pelo tempo. A chave para o fim da guerra.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Phyress Qua Jun 14, 2017 9:38 pm

Enquanto a viagem durava, Aemy passou a maior parte do tempo ao lado de Joker, cuidando dele até que ele se recuperasse por completo... Os gritos que ecoavam, especialmente quando aconteciam durante a noite e ela estava sozinha. Mas Biki sempre a confortava e durante aquela viagem os dois se comunicaram mais do que o habitual e algumas coisas acabaram sendo reveladas para a pequena.

E enfim, chegaram ao destino. Aemy saiu da embarcação ao lado de Joker e nessa mesma posição, eles seguiram. Os cenários por onde passaram não a surpreendia... Depois de ter andando por algum tempo sozinha por ai, já tinha aceitado que todo aquele mundo era feio e fedorento.

Instintivamente sabia para onde ir... Mas não disse nada, apenas seguindo os demais.
Quando finalmente estavam perto, Castiel emergiu, como se sua energia estivesse reagindo a algo. E ele tinha uma sensação nostálgica e confortável que há muito não sentia. E a partir dali, tomou a frente sem se importar com os demais.

Ficou satisfeito em ver que nada ali foi realmente tocado... Mas se perguntou como aquelas criaturas que morreram tentando alcançar a graça dos anjos conseguiram entrar ali, já que a porta era selada. Castiel se sentia incomodado em saber que seres asquerosos haviam conseguido sequer pisar naquele lugar... E se entristeceu ao descobrir o que eram as armas.

O rosto mudou de expressão, agora carregando um grande pesar.

- Não recomendo que os impuros se aproximem. – ele olha de relance para os demais, a voz mais rouca do que o habitual. Mas Castiel não se importava, podiam tentar e queimar até o chão, destruídos pela própria ganância. Uma morte perfeita para aqueles que se entregavam aos seus demônios apenas pelo prazer de se sentir mais poderoso.

Chegou a dar o primeiro passo para se aproximar, mas parou e levou a mão até a cabeça ao sentir aquela dor de novo... Que informação mais poderia haver esquecido? Parecia ter perdido tantas coisas durante sua queda.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Aehoo Sex Jun 23, 2017 12:04 am

O tempo de dois dias de viagem foi ótimo para Thomas. O garoto conseguiu descansar bem e colocar a cabeça no lugar. As situações pela qual estava passando recentemente eram complicadas demais. Nunca pensara que teria de lidar com insubordinações dentro de seu próprio time. Confiava neles para tomarem conta até mesmo da sua vida, mas a ambição por poder destruir o mal que habitava a terra e a busca por mais poder para conseguir deter aquilo estava deixando algumas pessoas à beira do colapso.

Tudo isso lhe deixou exausto, então passou os dois dias praticamente dentro de sua cabine, pensando, refletindo e orando. Não sabia se Deus lhe escutaria, mas agora com a jornada tão perto de acabar, ele sentia que ao menos tinha que agradecer. E foi isso que fez.

Quando notou a mudança climática e principalmente a mudança na paisagem, percebeu que estava chegando ao seu destino e se juntou aos outros, se preparando para partir. Caronte, depois de algum tempo, aportou o barco e Conquista começou a liderar o grupo para dentro da ilha em questão. Thomas, contudo, logo que pisou ali, sentiu algo totalmente diferente. Sentiu um acolhimento e um poder tremendo, que acabou lhe guiando, independente de Conquista ou Asgard demonstrarem o caminho.

E cada passo mais perto, com cada indício angelical sendo revelado, deixando o seu coração palpitando. Sentia a presença de Aladiah mais forte, mais intensa, como se ele quisesse sair do seu corpo e estar presente naquele momento. Por fim, as portas encravadas na montanha se abriram e ansiedade de Thomas era gigantesca. O ambiente era lindo, mesmo que agora maculado por causa da guerra que se estendeu até mesmo naquele local sagrado. Não compreendia como os anjos tinham conseguido ser aniquilados. Deveriam ter sido superiores.

Também duvidava que tivessem lutado com príncipes. Afinal, se tivessem, estes saberiam onde as armas estavam. E então ocorreu que se tivessem lutado com qualquer demônio, eles saberiam onde armas estavam. Então, afinal, de contas, como todos aqueles anjos foram dizíamos? – Parem! – Disse, subitamente, contendo os ânimos. – Vasculhem o ambiente primeiro. Isso não está normal. Os anjos...  Os celestes não podem ter caído para os demônios. – E então se virou para Castiel. – Tem algo de errado nisso.

E se virou para Myra e Joker. Trincou os dentes e esperava, do fundo do seu coração que a armadilha não fosse a essência daqueles dois num local sagrado. Sacou a espada e então saiu para vasculhar.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Myra Seg Jun 26, 2017 10:51 pm

Acordei múltiplas vezes durante a noite, Eins parecia preocupada e tentava ao máximo me confortar, mas o aperto no peito quando acordei definitivamente fora quase insuportável, me encolhi na cama, enrolada na manta que havia sido disponibilizada. Fechava os olhos, mas mesmo estando sozinha em um quarto fechado, sentia olhos em mim, sentia o julgamento, aquele controle feito pelas sombras e pelos assovios do vento passando pelos vãos da madeira, tudo aquilo me aterrorizava. Eins pairava em minha frente, abraçava minha cabeça com seus pequenos bracinhos, tentava até mesmo falar e com esses gestos, notei que havia alguém que me amava pelo o que eu era, mesmo que eu tivesse criado ela...era sua mestra, supostamente, sua mãe. A olhei com os olhos vermelhos e encharcados, seus pequenos olhos me encaram de volta e então sorri e a abracei. Eu conseguiria, por ela.

A próxima coisa que ouvi foi a trombeta, aparentemente havíamos chegado em terra. Me levantei rapidamente, arrumei minhas coisas, mas antes de abrir a porta, dei alguns tapinhas na bochecha e envolvi meu nariz com meus dedos gelados, para amenizar a vermelhidão. Olhei para minha companheira sorri e assim que abri a porta, sai correndo para encontrar os outros. Quando estávamos todos prontos, demos continuidade a nossa jornada, a paisagem que nos deparamos era diferente de tudo que já havia visto, afinal não tinha permissão de sair de Valiheim, muito menos sair sozinha. A solitude era um tanto quanto aconchegante para mim, mas o solo e a vegetação, não mais existiam em sua plenitude. O local era sombrio, mas Asgard não teve problemas em nos guiar, o capitão e Aemy também pareciam saber o caminho, eu por outro lado, estava completamente perdida e me sentindo indesejada ali.

Era como se a eu carregasse bolas de ferro nos pés e nos braços, era difícil de se locomover, de respirar, olhei em volta e não parecia ser apenas eu. Continuei a seguir os outros, o ambiente se modifica de pouco a pouco, as arvores ganhavam vida e grandes estatuas emergiam das névoas, algumas ainda continham luz em suas lanternas, mesmo sem entender como, me sentia grata e um pouco segura pois teria um ponto de localização na floresta. Seguindo as luzes, chegamos em um grande portal, parecia ser parta da montanha em que havia sido construído, era algo belo e parecia estar conservado mesmo sendo cenário de uma guerra.

Quando a pequena, que na verdade parecia ser Castiel no momento, se aproximou dos portões, ele começaram a se abrir, a sensação de que deveria ir embora aumentava cada vez mais, mas não queria deixar eles para trás, e confesso que estava muito curiosa para saber o que encontraríamos lá. Adentrando o local, fiquei fascinada com tudo, era tudo feito a ouro e prata, e outros metais reluzentes, aquele local era como eu havia imagina o céu quando era pequena. Mas não era tudo tão maravilhoso, cadáveres tomavam o local, me senti mal por eles, nunca tinha visto anjos antes, e mesmo mortos e até mesmo desmembrados, era criaturas lindas e fascinantes. Olhamos em volta e então ordens nos foram dadas, mas o Capitão não parecia feliz, pareceu olhar com desgosto para mim e Joker. Meu coração doeu um pouco, pois acreditava e o seguia independente do que acontecia...porque os outros não podiam entender minha situação. Me calei e comecei a andar pelo salão a procura de algo importante.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Gregar Ter Jun 27, 2017 12:01 am



We all have devils living inside us. Mine just decided seize the world

Nem todo tempo do mundo seria o bastante. Durante os dois dias a mobilidade que tinha havia voltado lentamente. De maneira dolorosa em sua maioria. Ouvia ao desespero de Jack em clima sombrio. Não havia nada que pudesse fazer naquele momento. Por mais que quisesse ajuda-lo para superar aquele maldito obstáculo em sua vida. Observar-lhe era tudo que era capaz de fazer. Os limites da maldição estavam ocultos, de modo que preferia manter-me afastado sempre que possível. Temia que minha presença fosse apenas aumentar a causa de sofrimento de meu antigo companheiro.

Estava completamente exausto e surpreso quando chegávamos ao nosso destino final. A magia ainda abandonava meu corpo e continuava a caminhar apoiado a Deuce. Que havia decidido ficar no navio ao invés de seguir junto das outras cartas. Ela mesma carregava uma das duas asas que havia retirado do príncipe infernal. Um espolio que poderia a vir ser útil em algum momento, metade doado para ela, outra metade para Jack em pessoa. Talvez houvesse alguma espécie de conexão ou mágica naquelas penas que os ligassem, mas Deuce apenas a carregava em faixas, junto ao corpo como uma enorme pasta.

Conquista e Asgard estavam a nossa frente em terra. Eu próprio lutava para não ficar para trás do grupo. Temendo o pior que habitava aquelas terras eu admitia pontadas de curiosidade correndo pelo peito, mas ainda desacreditava que fossemos encontrar respostas como esperávamos. As armas angelicais pareciam tão distantes que tinha medo de colocar o conceito delas em palavras. Talvez uma ilusão que forçaria Thomas e todos os outros a encarar a realidade do que acontecia em nosso mundo. A triste certeza de que tudo era guiado por um único destino, incapaz de ser alterado ou até mesmo manipulado.

Tudo era revelado no templo. Corpos de malditos anjos. Todos assassinados ou mortos em combate. Pouco me importava com o que havia ocorrido com eles era essa a bem verdade. Aquilo era o que havíamos sido mandados para buscar? Penas e cadáveres frios? Sabia o que acontecia quando um humano absorvia algo como um anjo. Aemy, nos mostrava isso diariamente com aquele verme rastejando por dentro de seu corpo. Thomas demonstrava apreensão. Acima disso se mostrava como um fanático em encontrar falhas em qualquer merda que pudesse acontecer. Detestava isso.

- Será que ainda assim se recusa a aceitar? - Estava desapontado enquanto afastava o braço dos ombros de Deuce, me aproximando do mar de mortos. – Desde o princípio, nunca foi possível que triunfássemos. Não sem largar algo precioso em troca. E é a isso que as armas celestes se reduziram.– Parava me ajoelhando próximo daqueles seres. – Os corpos dos mortos carregam neles o poder dos céus, assim como os demônios carregam os poderes do inferno. A pergunta é o quanto disso podemos tomar sem que sejamos partidos. – Não esperava uma recusa ou um aviso. Apenas aceitava a energia que emanava daquelas criaturas. Uma pequena parcela para suprir a falta que tinha em meu peito. Para preencher-me como os ventos preenchem as velas de um navio.



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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Frist Ter Jun 27, 2017 5:56 pm


Não havia percebido como aquela missão havia afetado tanto a todos ali... Meras crianças não deveriam suportar o peso do mundo em suas costas e me irritava em silêncio praguejando tanto Deus quanto o Diabo por isso. Joker e Myra acabaram parando em uma realidade um pouco parecida com a minha, enquanto os demais pareciam cansados e com nervos a flor da pele, até onde isso iria permanecer?!

Ao fim daquela viagem chegamos onde a humanidade não pisava a muito tempo, uma terra com aspecto selvagem e um ar carregado, por onde quanto mais adentrávamos, mais o dorminhoco dentro de mim queria me fazer sair dali. Fomos guiados até um portão, ali sim a energia que me repelia estava em seu auge, se tivesse veias ainda e um corpo humano, estaria suando frio e com elas saltadas como um animal perante seu predador - Mas que saco! - Comentava comigo mesmo.

Finalmente estávamos de frente para o objetivo principal da missão, algo que todos ali ansiavam e nem ao menos tinham a certeza que existia. Que cada um ali passou por poucas e boas pra conseguir alcançar e que se demonstrava ser irônico. Podia perceber a apreensão na voz do jovem capitão, compreensível, mas ao mesmo tempo de dar nos nervos, acreditar tão cegamente em deus ao ponto de não ver algo que estava bem a frente dos nossos olhos. Aquilo me irritava, mas ao mesmo tempo a ironia daquela situação era tamanha que não conseguia me conter em soltar risos e balançar a cabeça. Havia passado muito tempo fora da zona de segurança em que vivia a humanidade, para não imaginar o que havia ocorrido ali - Hahahaha! Só podia ser isso... Eles nunca deviam ter envolvido a humanidade em seus jogos de poder, em suas batalhas infantis e egoístas! Não está claro?! Só pode ter sido uma traição de alguns dos próprios anjos que matou os demais![/color] - Castiel estava ali, não lembrava de algo, podia ele mesmo ser um desses.

- Tsc!! - Era tudo uma piada de mau gosto e com essas armas bem a nossa frente, não podia deixar de pensar no que Guerra havia me tornado, uma arma para lutar na batalha final. Andei um pouco pelo lugar observando o que pareciam ser as almas, ou restos do que um dia foram anjos - Vocês também sempre se foderam por causa daqueles dois, não? - Aaaah como eu queria um cigarro, mas nem isso mais eu tinha. Estava agora de frente a uma das armas que procurávamos, o que mantinha viva a chama de esperança da humanidade e não podia acreditar que não poderia usar uma delas, não era mais humano, não era um demônio e nem uma máquina em si. Porém, ao mesmo tempo era tudo isso e mais uma vez minha essência poderia mudar... - Eu já não terei lugar no mundo novo, quando chutarmos as bundas daqueles filhos da mãe! Não é agora que vou me privar de um sacrifício para poder participar dessa luta! - Estendia a mão na direção daquela alga que se assemelhava a uma labareda a meu ver. Deixava com que o metal se expandisse em suas divisões e minha própria energia, meu próprio ser emanar pelas fissuras de metal negro. O humano, o Demônio, a máquina, agora deixando que toda essa essência entrasse em contato com a angelical, por mais que minha parte adormecido temesse, não era hora para isso. Aceitava e absorvia aquela energia para dentro do corpo, a deixava fluir e crescer em seu novo receptáculo, estava na hora de se tornar uma arma definitiva, para aniquilar demônios, anjos ou quem quer que fosse preciso para salvar a humanidade, afinal, Guerra havia me tornado naquilo.

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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Asgard Ter Jun 27, 2017 7:20 pm

O descanso não seria para todos, mas Agard pode aproveitar o suficiente dos dois dias a ponto de sentir felicidade ao acordar. Sentia seus músculos mais relaxados, sua cabeça não doia e tinha um controle maior sobre os poderes de Loki, até pode mesclar com um pouco de Morte. Durante a viagem pode entender um pouco mais do comportamento de seus aliados e até revisar o seu próprio, para que não houvesse mais atritos, ainda mais em um ambiente de guerra onde estão todos com os sentimentos a flor da pele, e em uma caçada se não estiver concentrado, você é a presa. Pode se organizar, voltar a seu estado mais relaxado e ainda pode cuidar de seus companheiros, não diretamente, mas preparando-lhes comida e algum tipo de conforto que estivesse ao alcance dele, até remédio e treino de cura para Joker. Nos tempos vagos, meditou bastante procurando por Morte dentro de si, e pode conversar bastante com Loki, quase achou que estava conversando com ele mesmo com uma aparência diferente.

Próximo de aportar, conseguia ver o mar de energia pairando e convergindo de um único ponto, seus olhos estavam sentindo certo incomodo pela quantidade, mas nada que não suportasse. Ao aportarem, Conquista começou a guiar, mas por poder se preparar, Asgard tomou a dianteira e adentrou antes de todos, a um ponto onde ainda pudesse ser visto. O ambiente não era um dos melhores, mas poder se mover tanto em terra quanto no ar, devido as arvores, fez com que Asgard se concentrar mais e seguir mais a frente até achar a entrada antes de todos, voltou um pouco para acompanha-los e pode ver a energia que estavam emitindo, uma preocupação e excitação que ele mesmo não notou estar sentindo também.

No salão, parecia poder sentir o cheiro das energias de tão fortes que estavam e quando estava sendo envolvido pela emoção de achar que teria as armas em mãos, Thomas o segurou e o trouce de volta ao chão. "Como pode ser tão ingenuo, um mestre de caça ainda por cima" pensou, tudo aquilo parecia perfeito demais. Não havia inimigos, não havia outras presenças, somente um cenário agora abandonado com tudo que eles precisavam. Perfeito para uma armadilha. Começou a observar o ambiente mais atento, tentou farejar alguma coisa, montou algumas poucas armadilhas com o que tinha em volta (coisas que pudesse empurrar ou destruir facilmente para bloquear passagem ou acertar inimigos), e percebeu aos poucos o que estava a sua volta. Como as energias ainda estavam muito presentes, assim como os corpos, Asgard repousou de joelhos próximo a algumas delas, fechou os olhos e respirou.

- Vamos lá Morte, sei que pode fazer mais do que estou pedindo.

Quando abriu, respirou novamente um pouco mais concentrado e olhou fixamente para uma que pairava acima de um anjo. - Conte-me, o que aconteceu aqui. - Falando baixo.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por A Morte Qui Jun 29, 2017 5:43 pm

Spoiler:

Não havia sido a queda que queimará sua memória, mas sim sua batalha contra os príncipes. Castiel havia sacrificado a própria Graça para sobreviver, lançando-se pelos céus até encontrar alguém que pudesse ser seu receptáculo, perdido por anos até que Aemy nascesse. Era por isso que seus poderes não estavam inteiros. Não havia recuperado nem metade de seu potencial ainda.

Assim que Joker tocou a luz suave do cadáver do anjo mais próximo de si ele sentiu uma leve brisa em seu rosto, pequenos fios de luz começaram a se erguer pelo seu braço, subindo por seu corpo e rodeando-o inteiramente, consumindo-o inteiramente, Joker podia sentir a energia escalar sua pele como se fosse pequenas pontadas de eletricidade, deixando veias brancas no caminho, formando raízes por dentro de sua pele e então a luz começou a esmaecer, entrando dentro do tenente.

Blake deixou que o metal fosse consumido pela luz. Reluzia em seus braços e peito enquanto se infiltrava através da carne falsa, se instalando em sua alma e alterando os sistemas que o mantinham vivo, ele sentiu um tranco em suas engrenagens quando sua mente se quebrou mais uma vez, em quatro. Havia deixado de ser qualquer coisa existente, se não uma máquina. Uma arma de guerra.

- Esse foi o último forte dos Anjos – Disse uma voz na mente de Asgard – O último a existir aqui na terra. Liderado pelo Arcanjo Castiel e destruído pelos príncipes. Havia no entanto, uma única complicação. Demônios não podem obter a graça de um anjo, eles não podem nem sequer se aproximar – Concluiu Morte, que havia falado pela primeira vez.

Mesmo vasculhando o ambiente eles não encontraram nada. Não aconteceu nada por um longo período de tempo, até que o grande portal no ambiente começou a soltar faíscas. Um objeto muito antigo e que agora, depois de eras sem qualquer uso era reativado. Os detalhes brilharam em dourado conforme uma camada suave que mais parecia um espelho começou a se formar entre o arco.

Primeiramente um homem loiro se pôs a frente, não atravessou o portal mas esperava calmamente do outro lado. As semelhanças físicas eram demais para que ele nem precisasse falar o que era. Um maldito príncipe. Exceto que metade de seu rosto era feito de uma máscara de metal. O segundo, a direita dele era mais sombrio, sem qualquer semelhança aos outros. Vestia-se num capuz negro e emanava sombras de si. O terceiro era o que eles mais facilmente reconheceram, Alice, a filha de Crowley.

Outra figura entrou na cena logo em seguida, um jovem mais alto e de cabelos negros e desarrumados, vestia uma armadura simples mas os olhos eram totalmente negros. Foi ele quem tomou a palavra.

- Meu nome é Agares – Anunciou – Sou o primogênito de Lúcifer, o comandante de meus irmãos, Príncipes – Ele respirou fundo, como se estivesse entediado – Esse é Ahaz – E o garoto atrás da meia máscara acenou como se estivesse se divertindo – Esse é Malmorthius – Apresentou o homem no capuz negro. Mas ele não se movia, não falava – E essa é o mais novo de nossos príncipes, Lorde Asmodeus – Terminou a apresentação. Ele movia-se de forma despreocupada, mas nenhum deles sequer atravessou o portal a frente.

- Meu pai parece achar que vocês são... Irritantes o suficiente, e acredita que merecem uma audiência com ele. Vocês tem a minha palavra de que nenhum Guardião será tocado em nossa residência – E ele olhou para Myra, os olhos dele eram mais do que familiares para a garota, a sensação de estar perto do portal a chamava, era quase como voltar para casa.

Castiel também notou que o local onde os príncipes estavam era muito semelhante ao Palácio dos Céus. Não idêntico, mas obviamente uma cópia feita pelo anjo caído.

Conquista estendeu a mão para uma das “armas” caídas no chão e deixou a energia fluir para si. Precisariam se fossem enfrentar o diabo em pessoa.

Spoiler:
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Phyress Qui Jul 13, 2017 6:27 pm

As lembranças que voltaram o incomodaram. Castiel e alguns irmãos haviam lutado contra os príncipes e ele fora obrigado a fugir... Trincou os dentes, irritado com essa memória. Por mais que os príncipes fossem muito fortes, a ideia de que ele teve de fugir e deixar seus irmãos para trás lhe causava frustração. Ainda  mais ele, que fora criado para lutar contra seres impuros.

A verdade é que ele teve sorte de conseguir encontrar a pequena profeta. Castiel deu mais alguns passos a frente, abrindo os braços... As sombrancelhas abaixaram um pouco, a expressão carregando um certo pesar.

Mesmo que silenciosamente, em sua mente o arcanjo orou para que Deus os guiasse... Para que a luz dele voltasse a reinar no mundo. Também pediu para que seus irmãos o perdoassem por ter falhado... E que com a glória deles, iria repor suas forças e conseguir se vingar dos príncipes.

Castiel drenou a glória para si, o máximo que pode, para que aquilo o ajudasse a repor suas forças o quanto antes.

E depois, os príncipes apareceram... Através dos olhos de Castiel, Aemy se surpreendeu ao ver Alice ali. E Castiel também achou um tanto estranho vê-los ali, tão abertos a recebê-los.

-...

Se lembrou de suas memórias... Matar os príncipes antes de Lúcifer para enfraquece-lo parecia uma boa opção, mas dificil de por em prática. De qualquer modo, pisar naquele castelo parecia uma estupidez sem tamanho... Ainda mais logo depois de terem matado uma das crias dele. A não ser que o propósito dessa audiência fosse outro...

- Se o caído quer nos ver, ele é quem deve vir até nós. - a voz da pequena soa, firme e ríspida.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Asgard Ter Jul 18, 2017 8:09 pm

As palavras de Morte o levaram a pensar de qual seria a graça se até mesmo os próprios anjos eram corruptíveis. Sem muita demora e por não achar mais nada, Asgard apanhou duas armas para ele como forma de confirmação, sentia uma ansiedade por não saber como seu corpo reagiria a mais novas energias adentrando a seu corpo, quando duas delas já habitavam e eram de extrema força que nem ele compreendia como aquilo estava funcionando.

- Antes que esqueça, não precisa mais se acanhar Morte

Com a aparição dos herdeiros de Lucifer, Agard manteve-se calmo e parado o tempo inteiro. Escutou a proposta deles e a recusa de Aemy antes de se levantar e respirar fundo. A garota tinha um ponto realmente forte ao seu lado, além de que tudo aquilo estava estranho demais até mesmo para eles. "o que realmente pode ser que eles querem com essa porposta?"
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Gregar Qui Jul 20, 2017 10:52 am



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Absorver aquela energia era um tipo de êxtase indescritível. Era poder em forma pura e inegável. Belo e luminoso, tal como Ace julgava que eram os anjos. Aquilo era tudo que precisava naquele momento, a energia que faltava para tomar por completo o antigo demônio. Minha força restaurada, colocava seu antigo poder sobre rédeas firmes, grilhões dos quais ele seria incapaz de fugir. Estava pronto para devorar todo o restante de sua família infernal. Todos os que desejasse ou ficassem em meu caminho sofreriam o mesmo fim. Sorria até o momento que encarava o portal se abrindo diante de mim.

Quatro eram eles. Crias do próprio inferno é o que eram. A mulher aquela que mais me chamava atenção. Não por suas curvas, mas, sim por seu parentesco com o inimigo que tinha. Era a filha do maldito demônio Crowley. O responsável por transformar minha carta no que quer que tivesse sido transformado. Os avisos do resto dos demônios eram sussurros distantes, todos ignorados com prazer enquanto caminhava a frente de meu grupo. Olhos fixados na figura da mulher, como que guiados para ela por algum dom sobrenatural.

- Crowley. Pausava encarando a todos eles. – Ele está lá, não está? O semblante carregado de amargura, da ira que fazia com que todas as forças eu não sacasse o sabre e os golpeasse um a um. – Ouvi que ele adora forçar pactos a pessoas. Creio que o próximo a ser consumido, deva ser ele. A mão estava em espasmos pela raiva que sentia. Agarrada ao cabo da espada como se aquilo fosse tudo que houvesse no mundo todo. – Podem me dizer onde ele está, não podem?




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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Aehoo Qui Jul 20, 2017 9:57 pm

Lançou um olhar severo para Joker, mas nada fez. Ultimamente a convivência com o grupo estava se destruindo pouco a pouco. Parecia que algumas coisas tinham subido à cabeça dos Guardiões. Até mesmo o ideal de salvar o mundo, por parecer tão perto, poderia ser justificativa para quebrar todos os códigos morais possíveis. Thomas não conseguia aceitar aquilo. Mesmo que não conseguissem ver, mesmo que fosse difícil perceber com toda aquela escuridão, ele acreditava que era necessário existir um equilíbrio.

Convicto de usas ideias, contudo, saiu para vasculhar o ambiente. Podia sentir Aladiah em seu peito. A vontade proeminente. O ambiente era colossal. Muito belo e completamente único. Carregava muito misticismo e uma história, provavelmente, muito sangrenta. Não saberia, com certeza, dizer o que aconteceu e isso, de fato, não lhe importava tanto. Esperava, ao menos, que Castiel conseguisse as respostas que vinha procurando por tanto tempo.

Depois de verificar o espaço e constatar que não existia nada ali além das almas e das armas dos anjos, retornou para o grupo. Contudo, acabou sendo interrompido por uma aparição inesperada. Um grupo que sabia, cedo ou tarde, deveria enfrentar antes de conseguir chegar até Lúcifer. Conhecia uma pessoa dali. A filha de Crowley, mas não demonstrou nenhuma expressão facial. Não era um de seus conhecidos prediletos, poderia dizer assim. Terminou de andar até os seus e por fim, escutou tudo o que os Quatro Príncipes tinham a dizer.

Deveria admitir que a oferta era tentadora. Desde o início, sempre quiseram botar um fim naquilo matando Lúcifer. E o que os príncipes lhe ofereciam, era uma passagem direta de todos eles para tentar exatamente isso. A chance, a grande chance, poderia ser essa sendo ofertada bem na sua frente. Thomas, contudo, olhava fixamente para os quatro quando eles terminaram de falar. O primeiro a se manifestar contra, fora Castiel. O segundo fora Joker, sedento por vingança. Suspirou fundo.

Se aquele portal já existia ali, significava que se aqueles malditos pudessem, já teriam passado para aquele lado. De qualquer forma, duvidava que pudessem se apropriar daquelas armas. Na verdade, deveriam destruir quem quer que as tivesse, pois tais pessoas seriam uma grande ameaça. Foi então que Thomas começou a rir. Pela primeira vez, o garoto exibia um sorriso e um leve gargalhar, com toda aquela situação, tornando a situação estranha e atípica para todos os presentes, principalmente para aqueles que lhe conheciam.

- Eu entendo. Agora eu entendo. – Dizia, por entre sorrisos. – Você estão... Com medo. Deus... Eu nunca pensei que fosse ver isso de criaturas como vocês. – E então, começou a se abaixar, colocando a mão em uma das armas. Em uma das essências celestiais que tinha diante de si. A verdade era simples. Thomas estava cansado. Sentia-se exausto e estava muito perto, muito perto, mas não seria do jeito daqueles Príncipes que iria conseguir a vitória. Se ele já nem mais conseguia controlar direito seu próprio esquadrão, que pelo menos ele lutasse junto à eles. Lutaria até o fim para que, contudo, não traíssem os seus ideias. Mas agora iria soltar as rédeas.

Quando enfim levantou, renovado pela essência no seu corpo, seu rosto tinha um olhar lívido e desafiador, com um sorriso convencido no seu rosto. – Vocês são a escória. Vocês falharam. E falharam e falharam... E é só o que vão continuar fazendo. – Cerrou o punho. – Nós vamos acabar com cada um de vocês. Consumir e exterminar tudo aquilo que existir dessa essência podre. – Deu de ombros e sorriu. – Joker, Myra, Castiel, Asgard, Conquista, Blake... Vocês têm carta branca. Que não viva ninguém e que nem a terra, ou o ar, saibam que um dia eles existiram... – E então dirigindo-se aos demônios, os chamou com os dedos. – Podem vir.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por A Morte Ter Jul 25, 2017 12:56 pm

A energia consumia-os completamente, queimando em seus peitos. Era uma chama interior devastadora, eles sentiam que nada podia entrar em seu caminho. Demónios, humanos, anjos, deuses. Qualquer um agora poderia ser pulverizado, apagado da existência permanentemente. Eles não voltariam mais, não seriam mandados para o inferno... Dessa vez seriam lançados ao mais puro vazio.

Os Guardiões carregavam dentro de si uma centelha de deus. Eles eram as armas.

Os olhos pesavam, afundados em um cansaço não físico, mas psicológico. Tinham enfrentado exércitos de demónios, derrotado a morte em pessoa e principalmente, haviam chegado até ali. O auge do combate, a última barreira entre os Guardiões e Lúcifer.

Alice deu-lhe um sorriso desafiador. A garota era bonita, os cabelos loiros escuros estavam amarrados e o rosto havia deixado de ser pálido, tomando uma cor mais “viva”.

- Meu pai sumiu, homenzinho. Ele traiu os irmãos. Ele traiu a verdadeira causa e se rebelou - Ela respondeu.

Agares deu um passo à frente - Ousa dizer que temos medo? - E deu outro passo - eu vou te mostrar o verdadeiro significado dessas palavras, Thomas - Os olhos brilharam suavemente em escarlate. Outro passo. Uma energia vermelha erguia-se de sua armadura e somava-se à de seus irmãos, emanando pelo ar. O portal pareceu vacilar quando o príncipe atravessou o pé na camada energética. Ele estancou por um breve momento e depois que viu que a estrutura se manteria em pé Agares cruzou.

A expressão séria e carregada de fúria – Você quer saber o que aconteceu com seu precioso General?. Venha aqui que eu vou te mostrar o que fiz com ele – E levantou uma de suas mãos no ar, deixando uma espada tomar forma. Era simples, leve e tão fina que mal parecia ser uma lâmina.

Ahaz saiu pelo portal também, e assim seus irmãos um por um fizeram. Conforme os príncipes adentravam aquele pequeno forte angelical a sala parecia reagir a eles, as luzes falhavam, chamas amarelas tornavam-se azuis e pequenos tremores corriam por debaixo da terra.



--- x ---



Ahaz parecia indignado com a exigência de Castiel – Como ousa querer algo do todo poderoso? – Ele perguntou, bufando. O príncipe assoviou e uma criatura começou a se aproximar, vinda do outro lado do portal. Era Aharon novamente, suas feridas haviam sido curadas, a armadura reforjada e a máscara recolocada à seu rosto, os pinos novamente forçados por entre sua coluna vertebral, mais uma vez transformado em um soldado do inferno.

- Meu pequeno soldadinho – Ele provocou.

- Chega de jogos – Malmorthius interveio, a voz obscura ecoava como se dezenas de outros repetissem suas palavras. Malmorthius ergueu seus braços como se comandasse uma sinfonia e as sombras da sala começaram a tomar forma, projetando-se até o teto enquanto cercava os guardiões em um círculo negro de trevas e consumia as luzes. As sombras passaram a ser algo físico, denso como água. Moldou a energia até que ela os fechasse em um pequeno cubículo, que diminuía gradualmente. Quando as trevas se aproximaram o suficiente elas criaram uma dezena de lâminas negras e fechou-os por completo em uma cúpula, juntando todos os guardiões em um único lugar enquanto os perfurava.

Mas um feixe de luz irrompeu pelas trevas.

Uma única linha de energia que atravessava aquilo tudo e que no segundo seguinte explodiu em uma onda de luz que alcançava o teto, inundava as salas e desfazia a magia do príncipe.

Nada havia tocado os Guardiões, uma energia divina os protegeu e todos os demônios pareceram hesitar quando viram a projeção gigantesca que se formava em volta de Aemy. Uma parte do poder de um arcanjo que agora renascia dentro da garotinha, obtendo de volta todo o seu poder verdadeiro.


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- Vá, Aharon. Acabe com eles – Ahaz ordenou. O gigante assentiu e partiu para cima do inimigo mais próximo a si: Blake. Ele erguia o escudo anormal à frente enquanto avançava correndo na direção dele, pronto para atropelar o que quer que viesse em seu caminho, como um touro raivoso.

Em seguida demorou apenas instantes para que tudo se tornasse um caos.

Uma luz brilhante riscou entre o campo de batalha e materializou em frente à Aemy, descendo um ataque de luz instantâneo e forçando Castiel a defender com velocidade. Ambas as lâminas feitas de luz se encontraram, faiscando linhas de energia para todos os lados.

- Você não conseguiu me matar. Agora é hora de receber o troco – E riu descontroladamente. Era Belphegor mais uma vez. Seu rosto estava todo costurado e ele havia obviamente perdido parte de sua sanidade. O anjo traidor se lançou para trás para tomar espaço e ergueu uma de suas mãos, lançando uma rajada na direção do arcanjo.



Agares tomou para si Thomas. Erguia sua espada leve contra o garoto e avançava em uma velocidade absurda, mas assim que ele se aproximou Thomas pegou fogo. Envolvido pelas chamas da fúria dos anjos o fogo azul contornava ele como se fosse parte do garoto, dançava sem causar qualquer dano ao capitão, como dois antigos amigos. As chamas tornaram os olhos de Thomas azuis flamejantes. Aquele era o homem que havia dito matar o general, seu mestre, seu companheiro. Era hora de finalmente obter sua vingança. Era hora de acabar com aquilo.

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O comandante dos príncipes parou por um momento antes de continuar o avanço, surpreso com o poder que gritava para fora do corpo de Darwishi. Mas não parou. A lâmina suave girou junto ao tronco dele e mirou o pescoço de Thomas, um golpe que visava acabar com tudo em um só movimento.



Asgard quase não teve tempo para respirar, dezenas de rosas saltavam em sua direção como flechas pontiagudas, vindas de Ahaz. O homem por trás da meia máscara de ferro sorria enquanto andava calmamente na direção do caçador, disparando rosas sem parar. Teria que achar alguma cobertura ou pensar em qualquer modo de alcançar o demônio.

- Eu posso ver essas coisas dentro de você. Um deus e um Cavaleiro, não é? Quem diria. Um frango como você matar Morte. Mas tudo bem, eu irei eliminar essa feiura interna que você carrega – Ele provocou, sem parar de lançar as rosas mortíferas. Aquilo era no mínimo irônico. Um príncipe que usava flores para atacar, as mesmas que nos dias atuais eram quase impossíveis de se ver.



Joker não teve tempo de reparar nas batalhas que aconteciam à sua volta: Ele tinha seu próprio inimigo para lidar com. Alice balançava uma espada rubra contra ele, sem demonstrar qualquer expressão e com um único objetivo em mente: destruir o inimigo. A batalha eminente fazia o sangue do tenente ferver e apesar de ter suas energias renovadas ele sabia que havia algo de estranho dentro de si, duas fontes de energia que lhe garantiam forças totalmente diferentes de sua primeira, duas forças opostas que agora moravam em sua alma.

A primeira era a criatura que habitava seu interior.

A segunda era algo mais escuro, ardente. A energia do príncipe que ele havia absorvido.

E a terceira era reluzente. Quase podia vê-la, brilhando dentro de si e conflitando com as outras duas. Uma força divina.

E havia uma quarta, quase invisível que ele quase não notara. A sua própria. Sua alma que agora estava deteriorada e parecia estar rachando, tentando dar espaço a tanto poder que mal cabia ali. Joker sabia que se continuasse, apagaria essa quarta para sempre. Era apenas questão de tempo até que isso acontecesse.



Malmorthius parecia irritado sob seu capuz. Seu rosto quase não podia ser visto mas era óbvio que ele não estava feliz. Uma corrente pontiaguda começou a se desenrolar por debaixo do roupão que ele vestia, ela deslizou para fora como uma serpente, até mesmo se movimentava como uma, o mesmo aconteceu por seus braços, cada vez mais correntes de metal saltavam para fora, todas com espigões em sua ponta até formarem seis.

- Vão, Lilith – E ordenou à sua arma que atacasse. Elas voaram bem na direção de Myra. Estranhamente, não miravam para matar mas sim cercá-la. E a garota sentia uma familiaridade com aquilo. Sentia-se bem perto de Malmorthius, sentia como se talvez... Talvez devesse aceitar ser levada ao lado certo da guerra. Uma tentação que atiçava as profundezas de sua alma.

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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Asgard Ter Ago 01, 2017 2:47 am

As rosas vindo em sua direção não eram um problema real, seria como ele chegaria perto o suficiente para matar Ahaz, não só chegar perto pessoalmente como qualquer arma que ele sequer aproxima-se do príncipe demoníaco. Pensou desde as mais variadas armas até as variadas formas de se aproximar dele, mas se sentia impedido por ter recebido um alerta de Morte com relação as energias. Estava familiarizado o suficiente para entender de como Loki oferecia energia a ele assim como Morte começaria, mas Asgard entendia que ele como portador e humano, teria limitações que o impedia de utilizar cem porcento da energia total que eles ofereciam, mesmo no momento mais fraco dos dois deuses, chegando a conclusão que o mesmo aconteceria com a energia pega dos anjos derrotados. Suas diferenças é que essa energia dos anjos não iria ter um limitador e que Asgard poderia exceder a força e romper com o corpo, acabando consigo mesmo. Seu reflexo involuntário desviou da primeira rosa quando ela chegou próximo de seu rosto, sua concentração com o pensamento do que fazer estava elevada demais a ponto de deixar somente com aos movimentos involuntários nas primeiras rosas. Chegando a conclusão do que faria, no caso do que queria testar, sacou suas adagas presas no pano enrolado a sua cintura e começou uma investida em direção a Ahaz, cortando e desviando das rosas, quase como se estivesse dançando entre elas. A investida estava um pouco mais devagar do que gostaria, mas estava controlando sua ansiedade para saber como seria combater seu inimigo a curta distancia.

- Tantas palavras ameaçadoras para me atacar dessa forma? Esperava mais de alguém que se considera um príncipe - Dizia entre esquivas e defesas.

----------------xx---------------

- Como isso realmente poderia me fazer mal? Ainda mais tendo vocês dois aqui, não poderiam impedir ela de se desenvolver e tomar lugar de vocês ou mesmo de mim? - Sentava colocando uma das mãos no queixo olhando para baixo. Outros Asgard's surgiam perambulando trazendo outras duvidas e tirando-as logo em seguida, mas tudo para no fim não ter uma resposta final. Havia aparecido vários ao mesmo tempo, falando ao mesmo tempo, deixando inaudível para Loki e Morte entenderem qual era o assunto e qual foi a conclusão em que Asgard havia chegado, isso se havia chegado.

- Sei que ainda tenho muito o que aprender com o que vocês estão me oferecendo, mas o seu aviso me deixou preocupado - Olhava serio para os dois - Além de que só de ter absorvido você Morte, senti ser dividido e transformando meu corpo material em um pote ambulante de espíritos. - Levantando e começando a andar de um lado para o outro - Bom, já pude perceber a energia absorvida crescendo por aqui e queria saber o que aconteceria se vocês fossem o filtro dela ou até mesmo a absorvessem. - Esperaria a resposta enquanto se aproximava de Ahaz
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Phyress Qua Ago 16, 2017 2:47 am

Castiel absorveu aquela energia, abrindo um sorriso singelo e melancólico, bem atípico para o Arcanjo. Sentiu a poderosa energia de seus irmãos se unindo a deles, o pouco que restava deles sendo consumido para que ele pudesse recuperar suas energias e cumprir a missão que ainda carregava e, também, vingar a morte deles.

Aqueles demônios... Eram fáceis. A intenção real sequer fora provoca-los, mas eles eram patéticos demais, era fácil guia-los através de emoções. Castiel fechou os olhos, sério.

E então, as sombras começaram a cercar o grupo, para sufoca-los e cortá-los. Mas o Arcanjo não sentiu medo dos príncipes naquele momento... Sentia suas forças tremerem dentro do corpo da pequena garota, mais amplas e mais fortes do que antes. Lutar naquele lugar... Era digno. Destruir os príncipes no mesmo local onde eles haviam destruído seus irmãos.

O Arcanjo abriu os olhos, que emitiam uma luz forte agora. E o corpo expeliu a energia branca e forte dos arcanjos, afastando todas aquelas trevas de perto do grupo. Em sua mão, uma espada de luz logo foi projetada, assim como o escudo, e Castiel estava preparado para o combate. Ouviu a voz de Aemy em sua mente e os olhos dele focaram Alice por um instante... Mas sem que houvesse tanto tempo, ele forçado a se defender de um ataque repentino.

Ficou surpreso em ver Belphegor vivo. Aparentemente aquela arma que havia usado não era poderosa o suficiente, já que foram capazes de trazer um anjo de volta, mesmo que ensandecido.

- Você é uma vergonha. – disse, a voz ríspida enquanto as laminas se mantinham firmes uma contra a outra – É lamentável vê-lo dessa forma... Eu irei libertá-lo dessa vida. É meu dever como irmão.

E não se moveu quando o traidor se afastou... Ergueu o braço, o olhar duro e confiante observando os movimentos de Belphegor. Assim como uma energia vinha em sua direção, o Arcanjo também lançou sua própria rajada. Agora grande e poderosa... Se Belphegor quase não manteve um combate contra Castiel antes, duvidava que fosse capaz agora, mesmo costurado e modificado.

Ao mesmo tempo, nas costas de Aemy asas de luz se formavam, grandes e brilhantes. A espada e o escudo agora erguidos também, preparado para eliminar Belphegor o quanto antes.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Aehoo Qua Ago 23, 2017 8:41 pm

Estreitou os olhos quando ouviu as palavras saindo da boca de Agares, mas de sua boca, nenhum som saiu. Pensou em Sarah naquele momento. Fechou os olhos por um momento sentindo o peso do luto e sabendo que a busca da garota tinha chegado ao fim, assim como a sua também tinha. Tinha chegado longe demais. Perto demais. A salvação estava bem diante dos seus olhos. Logo atrás daquele portal, estaria o nefasto ser que deveria ser derrotado para que o mundo vivesse em paz, mais uma vez. Para que Thomas, ao menos uma vez, pudesse ver o céu azul, ao invés daquele vermelho escarlate. Antes, porém, teria que passar por mais um obstáculo. O último, antes da luta final. E quando abriu os olhos, seu corpo todo estava em chamas. Estava pronto para lutar.

Viu o ataque de Agares vindo em sua direção. Ainda não tinha conhecimento do limite dos seus poderes, mas descobriria naquele exato momento. Envolveu a espada em chamas, erguendo-a do lado de onde vinha o ataque do Príncipe, para defleti-lo. Ao mesmo tempo, seu corpo se movia pra frente em um movimento súbito e potente, com seus punhos também envoltos em chama, visando acertar o rosto do demônio na sua frente com um golpe maciço e bem colocado, tendo a certeza de que naquele punho não estaria só a força de um garoto de quinze anos, mas sim de todos aqueles que acreditavam que poderiam conseguir vencer aquela batalha.

Se tivesse sucesso, não correria para cima de seu oponente. Ativaria suas asas e se prepararia parar dar fim ao combate da maneira mais rápida possível.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Gregar Qua Ago 23, 2017 10:42 pm



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Sentia como se finalmente tivesse obtido o estado que tanto havia buscado, como se o poder finalmente estivesse impregnado em cada fibra de meu corpo. Não havia mais humano em mim, não sobrava espaço para Joker. Cada batida que ecoava pelo peito me deixava mais certo, como se mais um prego fosse pregado no caixão que guardaria o corpo do humano que um dia havia sido. Era simples, uma escolha que nunca havia sido minimamente complexa. Poderia continuar como o humano, como o mágico, perderia todos frente aos meus olhos. Ou aceitaria o pacto com os demônios e tornar-me-ia a existência que poderia salvar a todos, o custo era irrelevante.

Alice voava em minha direção. A lamina brilhava vermelha como se pedisse por sangue. Tão similar a própria lamina que carregava em minhas mãos. Aquela era a filha do homem que mais odiava. O mesmo que havia corrompido a um de meus irmãos, que haveria de pagar com sua dor pela dor causada. Poderia começar arrancando as asas da própria filha do demônio, por mais uma vez poderia fazê-lo. Do fundo de meu peito algo borbulhava. Vermelho e feio, como chamas selvagens que se alastram floresta adentro. Queimava o peito e chegava até os punhos. Direto enquanto a mãos era apontada para a garota que voava a minha frente.

- Que nossos demônios sejam libertados. - Uma prece.

Ao meu lado haviam três figuras, nenhuma delas era eu mesmo, os três eram grosseiros e inumanos, os três tinham razões diferentes para estar lá. Suas formas e olhos eram alheios uns aos outros, mas tinha um algo que era tão parecido em todos nós. A única missão que dividia com o trio de energias, a razão por minha alma ainda estar cheia dentro de meu peito. A missão. Pela missão eu deixava o trio de energia inundarem meu corpo enquanto disparava uma rajada de energia condensada contra Alice. A forma do corpo lentamente sendo alterada enquanto energia era disparada. Metade maligno, infernal, outra metade angelical e divino. Haveria de assumir a última forma para acabar com aquilo em máxima velocidade. Eliminaria Alice, qualquer outro dos príncipes, o diabo em pessoa, deus e todos aqueles que prendessem os homens ao destino dos tolos.





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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Myra Qui Ago 24, 2017 12:31 am

Eu havia me distanciado de todos, estava em um dos cantos da sala quando toquei uma das almas pairando no ar. Foi como se tivesse engolido fogo, tudo queimava, era uma sensação estranha, mas não desconfortável, era até acolhedora, mas não queria ser a estranha e estar me sentindo bem com aquilo. Quando ouvi as vozes me movi para perto de meus companheiros, Alice e os outros haviam passado pelo portal, estavam apenas jogando palavras no ar, para desafiar todos e nos fazer lutar, confesso que estava ficando com sono após ter absorvido a alma. Era estranho de um segundo para outro, todos estavam lutando, mas não conseguia fazer nada para ajuda-los, as luzes falhavam e a terra tremia devido a presença dos demônios, neste momento me perguntei, será que nada desse tipo aconteceu porque eu sou só uma mestiça?

Fechei meus olhos e massageei minha têmporas, com o intuito de fazer o sono e o cansaço passar, funcionou um pouco, mas a visão turva não ia embora. Agora todos eram borrões de cores e meus ataques pareciam apenas cortar o vendo em minha volta, apoiei a espada em minha volta e fechei os olhos por alguns segundos, e exatamente neste momento abro os olhos e me vejo encurralada por dois dos príncipes, minha visão voltou ao normal como se fosse importante eu ver perfeitamente naquele momento. Com apenas uma palavra, um dos príncipes que havia dito se chamar Malmorthius, lançou sua arma em minha direção, ela se dividia em seis lanças, mas por estranho que pareça elas não me atacaram, apenas me cercaram...e não foi ruim, me sentia em casa, lagrimas ameaçaram escorrer, mas esfreguei os olhos antes que isso acontecesse. Um sentimento dentro de mim fazia com que eu quisesse me juntar a eles, era como se fosse meu lar, mas me lembrei que Crowley havia me ajudado, não poderia deixar que tudo tivesse sido em vão, enquanto me levantei summonei o menor demônio que tinha em minha posse e desembainhei minhas espadas e me preparei para o combate.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Frist Qui Ago 24, 2017 2:53 am

Que destino cruel recaiu sobre Aharon, em pensar que um dos nossos acabaria desse jeito. "Como se o meu fosse muito melhor..." Pensei comigo mesmo. Ao ponto em que estávamos, não tinha volta, teríamos de exterminar esses príncipes de uma vez se quisemos impedir o exercito de demônios e se Aharon ficaria em meu caminho, teria de sumir junto dos inimigos da humanidade.

- Se fosse antes de eu virar isto, pode ter certeza que mediria forças com você velho companheiro... - Dizia enquanto me abaixava e sentia meu corpo se modelando - ... Mas agora que sou uma arma, preciso ser usado da maneira mais eficiente... - Continuava enquanto a mistura de todas minhas energias, humana, demoníaca, divina, se juntavam e cobriam meu corpo, modelando o metal e suas engrenagens, de maneira a começar a ficar invisível - Tsc! O que posso fazer agora é tentar te dar  uma morte rápida e indolor! - E então estava pronto.

A combinação de minhas novas habilidades poderia ser algo cansativo, mas ao mesmo tempo extremamente destrutivo, então me preparei para o golpe de misericórdia. A desvantagem dos fortões e pesados como Aharon, como eu mesmo possuía outrora, era simples, ser resistente e forte, porém pecar em velocidade, sabendo disso me movi. Pouco perceptível aos olhos e com a velocidade absurda que conseguia, usei da mesma tática de quando enfrentei guerra, movimentação rápida para me posicionar em um dos pontos cegos ou menos protegidos de meu inimigo, no caso de Aharon, suas costas. Desferindo uma rasteira em suas pernas, tinha como objetivo usar do próprio impulso dele, de seu peso e movimento, para fazer com que caísse de frente, então me apoiando em cima dele, soquei repetidas vezes para desnorteá-lo. Tinha certeza que somente aquilo não seguraria um ex-companheiro e então usaria daquele momento e levaria a palma da mão sobre ele, liberando um pulso extremamente concentrado e destrutivo contra o homem. Eu tinha que acabar com aquilo logo.

Durante todos meu golpes, procurava um resquício de humanidade, procurava sentir pena ou até ter outro motivo para exitar em ferir Aharon. Em vão. Não conseguia. Não me continha. O êxtase da minha função, de meu propósito, parecia que era a única coisa que me fazia seguir em frente ali. Havia me sacrificado, para poder almejar meu objetivo e torná-lo palpável frente a meus olhos. Eu só servia para isso agora, uma arma só se pode ser usada para lutar.


Golpes usados combinados:
- Turbo Boost + Stealth e depois o Rage cannon

Nome: Turbo Boost: Assault mode
Descrição: Blake transforma sua própria tecnologia a seu favor, em prol de levar sua velocidade e capacidades de manobras ao limite. Nesse modo de velocidade extrema, a união de sua nova força à mobilidade o transformam em uma verdadeira máquina de guerra feita para combate destrutivo em linhas de frentes inimigas.
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Nome: Rage Cannon
Descrição: Distribuindo toda sua energia para a sola de sua mão, Blake se tornou capaz de atirar um feixe concentrado de sua energia e raiva, extremamente destrutivo em linha reta, usando de seus turbos nas costas para que não saia voando por conta do grande empuxo gerado pelo canhão.
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Nome: Stealth boost: Assassin mode
Descrição: Usando da tecnologia de seu corpo e de sua energia demoníaca, Blake faz com que a luz que incide em seu corpo seja redirecionada por entre ele como se ele não estivesse ali, atravessando o nada, lhe conferindo uma camuflagem quase invisível, o que lhe garante o elemento surpresa para confundir os demais.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por A Morte Qui Ago 24, 2017 7:56 pm

Don't You Forget About Me Tib2qBD

Ele correu. Asgard era de fato o membro mais rápido dos guardiões, a destreza do caçador permitia que ele esquivasse dos projéteis com facilidade anormal, as flores voavam ao seu redor, disparavam próximas à sua orelha, suas pernas, seus olhos, mas nenhuma chegou a tocá-lo, elas encontravam o chão atrás dele, afundando na pedra e concreto.

Seu corpo começou a ser contornado por energia, a fonte anormal que se encontrava dentro de seu corpo, emanando para fora, permitindo que ele excedesse os antigos limites de seu corpo e conforme ele avançava o território as coisas tornavam-se distorcidas pelo movimento, até que as adagas duplas fincaram no peito de Ahaz. O príncipe não teve tempo para reagir mas quando o aço encontrou sua carne ele ficou parado.

Seu rosto se contorceu levemente e ele chutou o peito de Asgard, lançando-o para trás e tomando espaço. O guardião rolou pelo chão e novamente o demônio agiu, dessa vez estalando um de seus dedos para que as rosas que havia lançado reagissem.

Centenas de espinhos voaram contra as costas do guardião, perfurando armadura e roupa até se encaixarem na pele do caçador, esguichando fios de sangue para fora.

Ahaz levou uma mão à seu peito e arrancou a adaga enfiada em si, depois bruscamente retirou a outra, deixando-as cair no chão. - Vai precisar mais do que um movimento fútil e simples como esse para me derrotar – E forçou um sorriso – E sugiro que faça isso antes que o veneno tome conta de seu corpo – Ele ergueu uma mão – Dois minutos – Disse conforme indicava o número em seus dedos.
___

Don't You Forget About Me OUgQBgY

Aemy e Belphegor deixaram suas energias colidirem, como raios saltando um de cada lado em uma violência anormal, com a intenção de desintegrar. As fontes de energia competiram por um breve segundo, faiscando e borbulhando magia intensa o suficiente para fazer a estrutura do local vacilar, restos de luz flutuavam pelo ar como resultado da competição e a pequena Aemy podia sentir a dormência em seus braços, um custo do uso de magia intensa.

Quando terminou uma das pilastras caiu, se chocando contra o chão de imediato e partindo em uma dúzia de pedaços quebradiços. Belphegor havia perdido e seu corpo era um monte de fumaça, a pele havia deixado seus ossos e parte do esqueleto estava à mostra, queimado devido à rajada do arcanjo. Mas algo estranho aconteceu: Seus tecidos começaram a regenerar, músculos e órgãos voltavam ao momento anterior do ataque, novos em folha. Bel estalou o pescoço.

- Minha vida está conectada ao meu novo mestre, não pode me matar – E avançou, brandindo a lâmina de luz contra a garota. Assim que ele se aproximou o guardião gigantesco entrou na frente, feito de energia materializada.

A espada de Bel se chocou contra o rosto metalizado de Castiel, mas não aconteceu nada. O garoto só ficou ali, com a arma enfiada no espectro do Arcanjo, preso, então ergueu uma de suas mãos e fez menção de disparar contra o rosto de Aemy. Dessa vez a energia que emanava do anjo traidor era obscura. Cheia de podridão.

__
Os feixes de luz começavam a se juntar na palma de sua mão, riscavam para o centro, se acumulando em uma grande bola de trevas que crescia conforme sugava a energia ao seu redor. Crescendo cada vez mais até se tornar uma esfera. Ele podia sentir a coisa pronta para destruir, rugindo por sangue. O tenente sentia sua mente vacilar enquanto seus poderes se ativavam, corroendo os cantos de sua alma até que ele se tornasse algo diferente.

Quando ele abriu os olhos novamente não era mais o mesmo. A máscara do demônio cobriu metade de seu rosto, feita de resquícios de sua alma que se materializaram, do outro lado do rosto uma breve memória de quem ele era.

A energia saltou contra Alice, e assim que o fez ela não teve tempo de reagir. O corpo da garota foi lançado até uma das paredes com violência e ela ficou deitada por um único segundo, então começou a se levantar lentamente. Pôs o joelho no chão, encaixou a espada no concreto e se ergueu, voltando para a postura de combate. Suas pernas, braços e tronco demonstravam pequenos cortes por diversos lugares e sua respiração carregava peso.

- Essa técnica. Ela não é sua – Disse com a voz ofegante. E indicou o caminho que ela havia sido lançada.

A rajada que ele fez deixou um rastro de fogo no caminho, as chamas eram pequenas mas ele sabia de quem eram. O príncipe que havia consumido.  Alice sorriu para o desafio e se aproximou, levantando a espada brilhante e vermelha que havia sido um presente de seu pai. Ambas as auras ameaçadoras se encararam, a loira saltou e subiu no céu, então deixou que suas asas soltassem uma rajada de penas contra o chão, formando um círculo em volta dos dois.

Elas começaram a queimar em labaredas azuis, formando uma espécie de arena que contornava os dois oponentes.

- Vou vingar meu tio – Prometeu. Alice carregava belas asas plumadas, e em seu sangue carregava o lado demoníaco. Aquilo era no mínimo uma batalha digna.  O olho que não estava coberto pela máscara de Joker começou a brilhar em um azul intenso. O seu lado angelical gritava por espaço, por liberdade. Queria destruir também. Ele sentiu seu peito arder.

- Vamos lá, seu Nephilim¹ maldito. É hora de finalmente extinguir sua raça – Ela praguejou. Mas Joker não entendia aquilo. Não era um meio-Demônio?

____

Thomas Darwishi sentiu seu punho afundar contra o rosto de Agares, a energia dispersou de forma violenta para os lados, fazendo o chão tremer em um único golpe. Lançado diretamente ao chão o comandante dos príncipes afundou, disparando lascas de pedra para o ar enquanto seu corpo se encaixava no meio do piso. Em seguida a espada em chamas desceu, pronta para acabar o combate ali, em um golpe.

Mas Agares segurou o aço de Darwishi com a própria mão, se levantando no último segundo. A lâmina perfurou a palma do príncipe, pintando as roupas e armaduras de sangue. Thomas não parou e forçou ainda mais, obrigando seu inimigo a se jogar para o lado. Como resultado metade de sua mão foi arrancada fora enquanto ele tomava espaço, deixando apenas uma espécie de toco no lugar, sem qualquer dedo exceto o polegar. Poças de sangue pintavam o chão de vermelho enquanto ele levou os dedos à frente do rosto e soprou, cicatrizando o local com chamas.

Os dois guerreiros se encararam por um momento antes que Agares fizesse seu movimento, erguendo sua espada com brutalidade, brandindo a arma com uma só mão e uma força absurda ele a lançou contra Aemy, no outro lado do campo de batalha, e assim que o fez não esperou nada para saltar contra Thomas, preparando para soca-lo com a mão boa.
___

Sair das correntes simplesmente cortando-as parecia uma ideia absurda, se não fosse pela invocação que a garota fez. Um pequeno demônio gordinho se jogou contra os espigões que apareciam ameaçando Myra, permitindo que ela saísse da prisão. Malmorthius caminhou até ela, a manta que ele vestia se arrastava por trás de si enquanto ele se aproximava. Respirou fundo e novamente elas agiram, balançando contra a filha de Lúcifer.

Mas nenhuma das pontas mirou de fato Myra, as correntes apenas a envolveram, pressionando-a. Houve um tranco e ela foi puxada para próxima do príncipe – Você não pertence a esse local – E de dentro do capuz de Malmorthius uma energia começou a emanar, uma névoa que tomou conta do corpo da garota. Ele a soltou e quando Myra tocou o chão ela não sentia o controle sobre si mesma.

Na verdade até sua consciência estava começando a se desfazer e quando mal pode notar seus olhos estavam vermelhos e não pensava em nada a não ser eliminar os guardiões.

- Vá, irmã. Destrua os fracos – Ele disse por fim, e ficou ali parado enquanto observava a luta.

A garota estava livre para destruir seus novos inimigos agora.

___

Guardião contra Guardião. Os mecanismos de Blake eram simplesmente absurdos, a movimentação antiga e lenta havia sido substituída por aceleradores e impulsores que o faziam se movimentar rápido o suficiente para fazer Aharon perde-lo de vista, em sua forma antiga teria tido problemas para jogar o antigo companheiro no chão com uma rasteira, mas agora, seu corpo havia sido aprimorado o suficiente para que a força fosse elevada à novos níveis.

Foi simples e em segundos estava chovendo socos sobre o inimigo, destruindo-o a cada golpe revestido por aço e sangue, não sentia nada de fato, não era mais humano. Nem mesmo os golpes que infligia ele conseguia sentir, o toque era algo simulado e falso. Quando terminou com a energia disparada contra o carrasco ele revidou.

Ergueu um de seus poderosos braços junto do escudo e o bateu contra o tronco de Blake, lançando ele para longe de si.

Ambos estavam em pé, cada um em um lado do campo de batalha. Aharon avançou impiedosamente, seu elmo havia sido afundado contra seu rosto e ele o retirou, apesar de danificado aquele era a face de um velho companheiro. Ele também não falava nada, era silencioso enquanto lutava.

O escudo gigantesco erguido foi jogado com toda a força bruta do gigante contra Blake, e ele não parou de correr mesmo depois de ter jogado. Pretendia afundá-lo no chão. O sangue escorria pelo rosto de Aharon e por sua armadura de placas, os pinos em suas costas vacilavam de tanta raiva que espumava do guardião esquecido.

__

¹: Nephilim são filhos de demônios com anjos.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Aehoo Sex Ago 25, 2017 10:00 pm

Poder.

Thomas podia sentir o poder fluir pelo seu corpo. Sabia que o golpe tinha surpreendido Agares e que ele não esperava tudo aquilo de força, até porque nem ele mesmo esperava. Mas agora sabia que poderia lutar com tudo o que tinha. Não existia um desnível entre as forças e ganharia quem utilizasse a melhor estratégia. Sabendo disso, se permitiu sorrir mais uma vez.

Com Agares no chão, tentou finalizar a luta ali mesmo, mas não seria tão fácil assim. O Príncipe teve de pagar com uma das mãos, mas aquilo não iria lhe parar. Thomas, contudo, foi alvo de um golpe baixo vindo do Príncipe, o que era de se esperar considerando a sua natureza. Notou a espada sendo arremessada na direção de Aemy e reagiu de forma abissalmente instantânea.

Aproveitando o fato de suas asas já estarem dispostas, voou na direção da espada e a tomou pelo cabo. Posteriormente bateu as asas com força, mudando sua rota e aproveitando sua rotação para jogar a arma novamente na direção de Agares, aumentando muito mais a velocidade e potência de lançamento do projétil. Isso não significaria que Thomas iria ficar parado onde estava, pelo contrário.

Logo depois de arremessar a arma, tomou um novo impulso e seguiu com a sua própria espada embebida em chamas azuis na direção de Agares, procurando acertá-lo com um corte transversal de cima para baixo. Não queria e não podia dar espaço para que ele fizesse nada naquele momento. Quanto mais rápido aquela luta acabasse, melhor seria para ele e para todos os outros guardiões.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Phyress Ter Ago 29, 2017 12:37 am

Precisava acabar com aquilo logo, já que o corpo de Aemy não parecia ser resistente o suficiente para aguentar o uso de tanta energia. Por um instante, achou que havia vencido quando viu o corpo de Belphegor destruído e se desintegrando. Quando o corpo se juntou novamente, Castiel apenas estreitou os olhos e, por sorte, o próprio Belphegor havia explicado sua situação. Então ia ficar preso naquela batalha estúpida?

- Entendo. – e o olhar recaiu de relance sobre Alice. Imaginava que ela era a mestra dele, pela conexão que havia visto entre os dois anteriormente.

Assim que Belphegor ergueu o braço, o espectro imediatamente se moveu para fechar a mão sobre o traidor e tentar impedi-lo de lançar qualquer coisa contra seu corpo. Também deixava sua energia fluir pelo corpo de Aemy, fazendo uma camada protetora... E caso a energia viesse mesmo assim, agilmente iria erguer sua espada e lançar uma rajada de energia contra a podridão de Belphegor, para cortá-la ao meio e impedir que qualquer coisa o atingisse. Caso falhasse, ergueria seu escudo como última opção.

Se não podia matar o traidor, faria diferente. Apenas o tiraria daquela batalha, ceifando seus braços e suas pernas enquanto ele estava preso.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Asgard Ter Ago 29, 2017 9:40 pm

Surpreso pela frase de Morte, Asgard sentiu o calafrio passar por toda sua coluna de uma forma tão forte que ele podia dizer em que momento iniciou e terminou nas estremidades de seu corpo, o que foi um momento perfeito para Ahaz conseguir desferir os golpes em suas costas. Ligando uma coisa com a outra, Asgard seguiu até a nova energia.
- Se for para um de vocês ficarem no meu lugar, melhor que eu não esteja aqui - Segurou a energia e tentou faze-la ser parte da sua essência. Dentro de si temia duas vezes mais que Ahaz ou qualquer coisa do meio físico, ser um mortal com capacidade de manipular toda aquela energia e ainda manter o minimo de consciência, o assustava de uma forma que o impedia de sentir medo no plano material, ainda mais quando era um ser descrente nesse mundo. Seu ato ato era a prova de que não queria mais sentir medo daquilo, mesmo que o matasse.


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Ajoelhou por conta do impacto e para respirar, além de tudo o que estava acontecendo em sua mente. Começou a se erguer devagar rindo baixo, mais o suficiente para Ahaz ouvir.
- Você mesmo pode ver que possuo duas entidades dentro de mim, até mesmo dizer quais são - Virou e começou a andar na direção dele - E mesmo assim, me vem com historinha de veneno e que tenho dois minutos? - Ergueu os dois braços até a altura dos ombros, aparentando recepcionar ou abraçar Ahaz, ainda andando em sua direção. Com certo foco, fez o veneno passar pelo seu braço e se concentrar na mão. Em poucos momentos, todo o veneno estava presente na sua mão esquerda, sendo vista pela transparência dela ser feita de energia. Transformando seus dedos em garras, olhou fixamente para Ahaz com o intuito de intimida-lo - Só preciso de alguns segundos - Atacou com seu braço esquerdo, esticando-o até Ahaz, investindo com uma corrida logo em seguida para não perder tempo.

Mesmo estando com uma postura tão seria e ameaçadora, estava com medo e torcia fortemente para que a energia absorvida não se revelasse um problema, pelo menos até o fim daquele inferno.
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Frist Qua Ago 30, 2017 11:21 pm

Por um momento, tive a impressão de um sorriso surgir em minha face ao ver o imenso oponente se levantando e bufando de raiva em uma investida - Ainda tem a persistência de um guardião... pena que está do lado errado! - O imenso escudo voava contra mim e em sua sombra o corpulento inimigo, não tinha muito tempo a perder e logo tratei de me mover, saindo da frente do escuso e desativando minha camuflagem. Focava agora minha energia apenas no modo de assalto rápido, igualmente avançando contra Aharon com rapidez.

Mesmo indo de frente, sabia que dessa maneira poderia dar alguma chance para o ex-guardião, então ao chegar perto dele, saltei por cima dele na forma de um mortal, realmente era incrível o guerra havia feito com esse corpo que se movia com tamanha facilidade. Ainda no ar, antes de completar a acrobacia, já agarrava um daqueles pinhos fincados nas costas do homem e ao pousar atrás dele, enquanto puxava com essa mão, com a outra socava suas costas, no intuito de arrancar aquele objeto com a menor delicadeza possível. Imaginando que só aquilo não o deteria, continuei meu ataque, agora o circulando rapidamente, para não lhe dar tempo de assimilar minha posição com exatidão. Num ritmo variável eu agora o socava de seu ponto cego e voltava a me movimentar, enquanto procurava outra abertura, para arrancar outra daquelas coisas.

Até que pararia de usar seu ponto cego, até o inimigo mais louco de raiva uma hora pode perceber de onde estão vindo os ataques, Aharon não seria exceção. Estava na hora de acabar com aquilo. Quando percebesse que ele revidaria, que se acostumara com o ritmo que acabei por impor no combate, propositalmente eu simularia uma brecha para o homem me atacar e assim que o ataque veio, eu tentei me impor e para finalizar aquilo, usando do próprio golpe do homem, para desestabiliza-lo, o puxando enquanto tirava meu corpo de lado e então lhe agarrando a cabeça e fazendo o forte movimento repentino de torção, preparado para ouvir o estalar do pescoço - Pare de lutar companheiro, está na hora de você descansar! - Dizia na esperança de ele não mais conseguir continuar


esqueminha do moral:

Nome: Turbo Boost: Assault mode
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Re: Don't You Forget About Me

Mensagem por Myra Qua Ago 30, 2017 11:59 pm

A incessável luta, na minha cabeça apenas, para me libertar não durou muito, meu demônio fora morto, e Malmorthius ordenava sua arma em minha volta novamente, eu não queria deixar-me levar, não queria ser pega tão facilmente, mas quando a arma me prendeu, vi o quanto era fraca e impotente. Não lutei contra, apenas me deixei levar, pude ver sua face, ele havia me chamado de irmã, e aquela palavra fez-me sentir em casa...mesmo que pareça errado, era confortante. Uma névoa me envolveu e tudo virou um breu.

Minha alma, minhas esperanças, tudo era devorada por aquela sombra demoníaca, na minha mente, eu lutava, gritava, mas nada, nem ninguém me ajudava, era inútil. Quando abri meus olhos novamente, via tudo em um tom avermelhado, estava tudo banhado em sangue, todos tinham que morrer e era isso que meu corpo queria, era isso que Malmorthius queria, a morte de meus companheiros por alguém que eles já confiaram um dia.

Mesmo sem forças não me deixei ser consumida, minha alma ainda estava lá, eu ainda era eu, e continuaria lutando contra quem tirou minha mãe de mim até o fim. Me levantei com um pouco de esforço, tentando parecer o mais normal possível, me aproximei do príncipe e me curvei, o que tentaria agora era perigoso, e poderia até morrer, mas seria mais digno morrer lutando do que esquartejando minha família.

-Não sou sua irmã...seu maldito... - disse entre dentes antes de atacar.
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Re: Don't You Forget About Me

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